Crônica: (Re)Engenharia do Rock: PÉROLA
- 07/10/2024
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(Re)Engenharia do Rock
Leonardo Daniel
PÉROLA
RPM – Paulo Ricardo
Sonhos são seus olhos
Abertos bárbaros
Sempre os mesmos sonhos
Despertos tão perto
Quase posso vê-la
Tão bela pérola
Sua pele clara
Lunar e pálida
Eu fujo e não te vejo então
Finjo que não te desejo mais
Teu beijo, teu mistério, o teu sexo
Teu medo e tudo mais
Menina anfetamina
Me ensina a química
E a física entre nós dois
E a amálgama do amor
Eu fujo e não te vejo então
Finjo que não te desejo mais
Teu beijo, teu mistério, o teu sexo
Teu medo e tudo mais
Eu fujo e não te vejo então
Finjo que não te desejo mais
Teu beijo, teu mistério, o teu sexo
Teu medo e tudo mais
Análise Pessoal:
Em “Pérola” há novamente um hino ao amor, não há como fugir do amor, da união cósmica entre o ser e o amar. Os sonhos são seus olhos, lindos como a noite, olhos abertos, invasores do medo, sonhando sempre os mesmos sonhos... despertos tão pertos. Ele quase pode vê-la: “Tão bela pérola/Sua pele clara/Lunar e pálida”... o amor que fica, terá a informação, até então não tida. “Eu fujo e não te vejo então/Finjo que não te desejo mais”. A vida vai se despedindo, e eles ainda são namorados.
Teu beijo, teu mistério, o teu sexo
Teu medo e tudo mais
E quem não tem medo, mesmo, de esperar o morrer de amor? Eu tenho medo dessa estrada e dessa flor. Perfume da espera. Mas minha menina vem me salvar... “Menina anfetamina/Me ensina a química”... a química do Amor. “E a física entre nós dois/E a amálgama do amor”. Vai vencer o mal. A pérola preciosa é guardada no coração. Ela trará o símbolo da vitória, da mesma história que eu não quis contar agora, mas que está estampada na minha visão.
À guisa de conclusão:
Tentando uma conclusão para esta canção, temos que ter a mente e coração abertos para morrermos de amor, pois é disso que fala a música, é uma despedida para a vida real... do amor, muito além da morte e muito além da dor.
09/06/24
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