Crônica: (Re)Engenharia do Rock: A REVOLTA DOS DÂNDIS II
- 30/12/2024
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(RE)ENGENHARIA DO ROCK
A engenharia havaiana
Crônicas sobre a obra musical de Humberto Gessinger e os Engenheiros do Hawaii
Álbum: A Revolta dos Dândis I
Leonardo Daniel
A REVOLTA DOS DÂNDIS II
Engenheiros do Hawaii
Já não vejo diferença entre os dedos e os anéis
Já não vejo diferença entre a crença e os fiéis
Tudo é igual quando se pensa
Em como tudo deveria ser
Há tão pouca diferença e há tanta coisa a fazer
Esquerda e direita, direitos e deveres
Os Três Patetas, os três poderes
Ascensão e queda, são dois lados da mesma moeda
Tudo é igual quando se pensa
Em como tudo poderia ser
Há tão pouca diferença e há tanta coisa a escolher
Nossos sonhos são os mesmos há muito tempo
Mas não há mais muito tempo pra sonhar
Pensei que houvesse um muro
Entre o lado claro e o lado escuro
Pensei que houvesse diferença
Entre gritos e sussurros
Mas foi um engano, foi tudo em vão
Já não há mais diferença entre a raiva e a razão
Esquerda e direita, direitos e deveres
Os três porquinhos, os três poderes
Ascensão e queda, são dois lados da mesma moeda
Tudo é igual quando se pensa
Em como tudo deveria ser
Há tantos sonhos a sonhar, há tantas vidas a viver
Nossos sonhos são os mesmos há muito tempo
Mas não há mais muito tempo pra sonhar
Análise Pessoal:
Em: “A revolta dos Dândis II” temos a sequência mais explicita de: “A revolta dos Dândis I”... que é uma crítica e reflexão existencialista, aqui as pessoas se revelam insensatas...” Já não vejo diferença entre os dedos e os anéis/Já não vejo diferença entre a crença e os fiéis” pois “Nossos sonhos são os mesmos há muito tempo/Mas não há mais muito tempo pra sonhar”. E assim tudo morre numa mesmice, e hipocrisia... vejamos o porquê:
Tudo é igual quando se pensa
Em como tudo deveria ser
Há tão pouca diferença e há tanta coisa a fazer
Agora vem uma bomba sócio cultural e política: “Esquerda e direita, direitos e deveres/Os Três Patetas, os três poderes”. Não muda muito em se tratando de extremos. Ascensão e queda... lados da mesmíssima moeda. E o mundo poderia ser muito melhor (Tudo é igual quando se pensa/Em como tudo poderia ser).
Há tão pouca diferença e há tanta coisa a escolher
Não há um muro de divisão entre a luz e as trevas... o bem e mal... são intercambiáveis. E assim, não há muita diferença quando se trata de “escolhas”; portanto sem diferenças entre gritos e sussurros e, tão próximo de nós estão a raiva e a razão. Aqui como na: “A revolta dos Dândis I” temos um alerta contra a ilusão... a humanidade segue na ignorância, na ilusão e... “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. João 8:32”.
À guisa de conclusão:
A vida não pode ser medida num conta-gotas (Humberto Gessinger) da mesma forma; encontramos em: “A revolta dos Dândis II” uma reflexão sobre a vida, onde temos sim os mesmos sonhos, mas esses sonhos não têm a força e volição de um ideal... pois como disse Nietzsche: “quem alcança seu ideal vai além dele”. E se não havia, mas muito tempo para sonhar agora temos muitos sonhos pela frente, isso porque não estamos mais em rota de colisão e façamos um brinde... “Um brinde/A tudo de ruim/Que ficou pra trás”... E assim, a mensagem final dessa música é que: “Não vou ficar parado, não vou passar batido/Se nada faz sentido, há muito que fazer”.
10/11/2024
Andreia Correa
30/12/2024
Boa noite Léo!!uma verdade que vamos deixar muito coisa rui pra trás e que venha 2025 com muitos afazeres 👏👏👏👏👏